domingo, 22 de agosto de 2010

Crítica Estética

Peça: Maiô

As primeiras roupas de banhos aparecem nos livros de moda datas por volta do século XIX e eram túnicas feitas de material quente como a lã e a sarja. Esses trajes tornavam-se pesados quando molhados. Foi no século XX, em 1920 que uma empresa Americana produziu a primeira roupa de banho de malha elástica e foi a nadadora Annette Kellerman quem popularizou a nova peça. Até a década de 50 o maiô sofreu poucas mudanças, essas foram mais nos materiais do que nos modelos. A partir desta década o maiô passou a ter um caráter mais modelador, tornando-se até certo ponto desconfortável.
Mesmo com o surgimento do biquíni há 64 anos, o maiô não perdeu o seu lugar no guarda roupas e no desejo feminino. É uma peça atemporal e agrega valores emocionais quando disfarça imperfeições ou até mesmo trazendo um ar de sofisticação.
Com a especialização dos profissionais de moda e com o avanço tecnológico, o maiô deixou de ter apenas o caráter funcional e de ser associado a pessoas de idade mais avançada e mulheres acima do peso. Com design mais arrojados e com foco em detalhes como pedraria, metais couro e recortes mais ousados e modelagem mais elaborada, ele evoluiu para além das roupas de praia. Tornou-se uma peça versátil que pode ser combinada tanto com uma canga, um short ou até com uma calça ou saia, indo da praia a rua, das areias para as festas.
Todas essas modificações e adequações de uma peça de vestuário que mexe tanto com a vaidade e a auto-estima feminina, desmontaram como a estética vai sendo alterada e reconstruída a partir de novos parâmetros e novas possibilidades.



Nenhum comentário:

Postar um comentário