sexta-feira, 27 de agosto de 2010

RESUMO DO CAP. III “TEORIA PLATÔNICA DA BELEZA” DO LIVRO INICIAÇÃO À ESTÉTICA DE ARIANO SUASSUNA





                       




A Teoria platônica da Beleza e da Arte depende de sua visão geral do mundo. Segundo Ortega Y Gasset (1883-1955) filósofo espanhol, Platão via o universo como dividido em dois mundos, o mundo em ruína e o mundo em forma. O mundo da ruína seria este mundo sensível que temos diante de nossos olhos, a morte, a feiúra, o mundo da decadência, já o mundo em forma seria o mundo das essências, das Idéias Puras, neste mundo a Verdade, a Beleza e o Bem são essências superiores, ligadas diretamente ao seu Ser.
Para Platão a alma é invencivelmente atraída pela Beleza, a alma humana, sabe tudo  e se nós não a acompanhamos nesse conhecimento é porque a nossa parte material e grosseira faz com que nós nos esqueçamos da maior parte daquilo que a alma sabe, já a Verdade, a Beleza e o Bem são absolutos.
O caminho místico é um  dos estágio de aperfeiçoamento na qual será aquele em que se considera a beleza da alma como superior à beleza do corpo onde o amador descobre que beleza corpórea é sujeita à ruína, a decadência, enquanto a beleza moral resiste ao passar do tempo.
Em outro estágio, o amante torna-ser um prisioneiro voluntário do “imenso oceano de beleza” a Beleza absoluta.
“A Beleza é o brilho ou esplendor da Verdade”, essa fórmula platônica famosa é identificada entre a Verdade, a Beleza e o Bem, que são faces diferentes do mesmo Ser divino.
Para Platão a contemplação da Beleza causava antes de tudo, uma recordação. Assim modelos ideais de todas as coisas, padrões e arquétipos existem no mundo das essências.

Nenhum comentário:

Postar um comentário